Reconhecendo-se nas Cores/ Paletas/ Tons da sua Fotografia
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Vitrine do Alfabetismo : Rivalcir Baluta
Eu não posso responder sobre sua sensação ou realizações ao deslizar sobre estas imagens que compartilho aqui no final deste post. O que eu posso confessar e me armo de tanto orgulho, é que desde que o Alfabetismo iniciou em um não tão distante Janeiro 2020, expandi em tudo que julgava conhecer e advogar.
Neste processo, conheci não apenas as fotografias do Riva, mas o que nortearia meu propósito com o Alfabetismo. Um território para uma nova, mais intensa, mais livre e expressiva colisão de bagagens, históricos, desafios, conciliações e reconciliações, inspirações e transformações, assumir e deixar ir.
O programa mudou e eu mudei.
Com Riva, passei a me relacionar com as cores, com as paletas e suas propriedades de uma maneira ainda mais complexa. Não eram mais paletas distantes naquele frame, eram cores de vida, próximas, tons da rotina, dos altos e baixos, das desculpas e celebrações. Aprendi a olhar para cores não apenas enquanto narrativa e storytelling onde cada espectro interligava camadas justificadas por mensagens e conceitos, muitas vezes despercebidos, mas como os pequenos grandes detalhes de uma conexão que idolatrava o estético, mas ao mesmo tempo, flertava com o subjetivo e o desafio “quais são as cores da sua interpretação, da sua intuição?”.
Aprendi a olhar para cores enquanto diálogo, enquanto contradição e pé de guerra entre belo e feio, triste e feliz, entre o efêmero e a estagnação, entre zunidos de liberdade e gritos de socorro.
Aprendi a ouvir com cores e a ver além de seus disfarces. Toda vez que olho para suas cores, que olho para você olhando ao mundo a volta, seu minimalismo, seu perfeccionismo, poderia ver Almodovar, Wes Anderson, Eggleston ou Jan Van Eyck, mas só me vejo querendo te entender e me encontrar nesta tela multi-cromática, e este é um dos maiores prazeres que posso sentir e desejar. Obrigada Riva
Instagram do Riva: https://www.instagram.com/rivalcirbalutafotografia/